terça-feira, janeiro 08, 2008

LINHA DO TEMPO

Vínhamos depressa, com a força da inércia de um comboio... e entretanto parecíamos estar na mesma linha, com a mesma segurança de quem não muda de faixa, e todas as músicas dos CDs que ouvíamos encarrilavam nas travessuras das nossas vidas.
Um dia... mudamos de linha, o tempo mudou, nas nossas vidas surgiram outras opções e outras responsabilidades. Não pudemos mais ser itinerantes, cumprindo outras tabelas que não as da racionalidade e adoptando outras bitolas para os nossos comportamentos.
E tudo mudou...tudo parou ali, num terminal de uma fase, tal e qual como se de uma viagem de comboio se tratasse, sem nuna esperarmos ouvir uma música batida: «Quem és tu, de novo?» (Jorge Palma)

1 comentário:

Anónimo disse...

boa comparação/reflexão. e nos dias de hoje parece que se muda de linha com maior rapidez e facilidade