
E o soldado desconhecido ali permanece, a guardar a nossa memória e a de todos, dos males que a humanidade sofreu visivelmente e provavelmente a muitos nos faz pensar de males invisíveis que a nossa sociedade padece e perece prolongadamente.
O soldado desconhecido continua de sentinela á mesma praça onde o general sem medo (Humberto Delgado) em 1958 proferiu palavras que mobilizaram multidões. Ali da varanda de um café simbólico (Café Luso) hoje estacado por uma estrutura metálica e derrubado no esquecimento.
O soldado desconhecido continua de sentinela á mesma praça onde o general sem medo (Humberto Delgado) em 1958 proferiu palavras que mobilizaram multidões. Ali da varanda de um café simbólico (Café Luso) hoje estacado por uma estrutura metálica e derrubado no esquecimento.
Na mesma praça com o nome de um rei Italiano (Carlos Alberto de Sabóia, rei de Piemonte e Sardenha) que encontrou no Porto o refúgio do exílio e chegou a propor que todos os portuenses fossem igualmente considerados cidadãos da Sardenha.
Tantos carismas que se concentram nesta praça, um altar de mobilizações de estudantes em tempo de praxe.
E voltamos a olhar para o soldado desconhecido, ali sem cara, que se entregou por nós… Ainda há quem se entregue por nós?
O conhecido e o desconhecido ali num mesmo local… em reflexão.
Porto, Praça Carlos Alberto
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