... Quantas emoções?
Quantas sensações fotografamos, filmamos e gravamos na nossa memória, no nosso coração e levamos para o mundo dos sonhos todos os dias ao adormecer?
Se uma imagem vale mais do que mil palavras, quantas palavras deveria escrever a quem tenho quase a certeza que me lê, até nas entrelinhas dos olhares e dos músculos do cérebro?
Não é facil quantificar, não é fácil pesar, medir, calcular ou até estimar.
Nem todos os dias conseguimos sonhar, nem todos os momentos conseguimos valorizar, mas a cada inspiração que surge, temos a facilidade de sorrir sem querer, sem motivo ou sem companhia. Todos os dias temos a dificuldade de tornar todos os instantes, olhares, cumplicidades ou fragrâncias num som contínuo, e numa trajectória única.
É bom termos a percepção de haver quem gire em torno do sol, do nosso sol, mesmo fora da estação, fora do tempo, e com o tempo adverso (sempre contado entre os dedos). Nem sempre no inverno é fácil termos calor, ou no verão sentirmos calafrios. Mas há fenómenos assim... acasos que pensamos calculados ao pormenor e que por mais simples que sejam, transportam-nos com a velocidade da felicidade para as chaves do nosso coração.